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São Paulo, Brazil
Uma pessoa simples que adora somar amigos. Num encontro comigo mesmo.... Comecei escrever um livro a um tempo atrás, logo que consegui sair de uma terrível depressão devido a um acidente (atropelamento), deste acidente... a única seqüela que ficou foi a certeza que estamos sempre começando e podemos ser interrompidos antes de terminar e que “devo realizar hoje tudo o que anseio pois pode não existir um amanhã..., SINOPSE (...) Neste livro dou permissão aos outros me conhecerem... julgarem, e serem espontâneos no que diz respeito ao conceito sobre mim, mesmo sabendo que não será uma tarefa fácil de realizar... Para isso saiba que.... Meus pontos fortes são, fidelidade de sentimentos, paciência e escuta... Meus defeitos são, tendência a ser rígida e inflexível(comigo mesma)..., e ser demasiadamente séria...(num primeiro momento...)... Este livro tem o Título "UMA ESTRADA E UMA CURVA". Sugerido por um amigo, quando estavámos num lugar especial. (...) Formação: Matemática, Física, Artes, Complementação Pedagógica, Especializada em DM.

Alfabetização....

Alfabetizar é ir além de ler e escrever

É de pequena que a criança desenvolve a curiosidade em saber ler e escrever, tornando a pergunta: “lê pra mim?” famosa. E é com alegria que pais e professores acompanham os primeiros passos à escrita – reconhecendo letras, palavras e formação de frases. O processo de alfabetização da criança começa exatamente neste período e tem sua continuidade com a chegada do ano escolar.
No entanto, é preciso ressaltar que alfabetizar vai muito além da decodificação de letras, ou seja, do usual aprender a ler e escrever. É função do professor usar a metodologia da Língua Portuguesa no processo da alfabetização, orientando o aluno ao uso da escrita e leitura de modo interpretativo, para que seja possível à criança não só ler e escrever, mas compreender o que foi lido e saber fazer uso da palavra.
A este processo dá-se o nom de letramento. Ler, compreender o conteúdo, interpretar e poder discutir o tema são características de um aluno letrado. “Ao assumir estas peculiaridades, educador e aluno entram num processo interdisciplinar, no qual a criança compreende que o que aprende nas aulas de Língua Portuguesa pode e deve ser usado em outras disciplinas, ou seja, ela não vai simplesmente decorar uma passagem de História ou nomes de Geografia, mas sim, entender cada fato e interagir com o conteúdo”, explica o educador e doutorando em Educação e Linguagem pela Universidade de São Paulo (USP), José Luís Landeira.
Ao escolher a escola, é fundamental que os pais se atenham à preocupação de como é feita a alfabetização dos alunos. Segundo Landeira, que há 8 anos trabalha com formação de professores, uma boa escola é aquela que se atém na criação e preparação do conteúdo das aulas, valorizando o discurso dos alunos, explorando a criatividade e auxiliando nas expressões oral e escrita. “É preciso saber como a escola prepara o aluno para a alfabetização. É importante conhecer como é feito o uso da biblioteca e como são as aulas”, completa o educador. Atividades devidamente contextualizadas de escrita que levem o aluno a pensar sobre determinadas situações com as quais convive no dia-a-dia e a refletir para se expressar é um exemplo de aula planejada.
Exatamente por causa da falta de integração das disciplinas, é comum ouvir as crianças dizendo que gostam mais de uma ou outra matéria, fazendo uso de uma atitude compartimentada. E geralmente, ela gosta daquela em que tira as melhores notas. Respeitando as individualidades de cada um, às vezes este “não gostar” de alguma disciplina está relacionado à não compreensão do conteúdo.
Landeira afirma que as escolas estão se empenhando neste processo de integração com professores que se preparam cada vez mais. “Professor que consome leitura e faz uso da escrita é professor que pensa, constrói raciocínio e sabe defendê-los”, finaliza o educador. Por isso, é fundamental que papais e mamães incentivem a leitura de suas crianças e continuem respondendo afirmativamente à questão: “lê pra mim?”.
Dicas
Exemplos de aulas criativas:
•Elaboração de jornal escolar, com matérias e pautas pensadas pelos alunos, sob a supervisão do professor.
•Aulas dinâmicas, que levem o aluno a pensar e discutir sobre temas atuais.
•Aulas na biblioteca, incentivando o aluno à leitura e fazendo da visita ao local um hábito.
•Jogos e projetos educativos interdisciplinares.
•Decoração das salas de aulas com trabalhos realizados pelos próprios alunos, valorizando a imaginação e o uso do que foi ensinado em sala.
Denise Ferreira
Publicação: Outubro 2004 - Edição: 21  - www.alobebe.com.br/site/revista